Como complemento da entrada anterior, compartilhamos três poemas escritos por María Ferreyra, Lidia Rios e Liliana Cabrera[1], poetas que passaram pelas oficinas de YoNoFui em Ezeiza e que hoje em dia, estando em liberdade, continuam escrevendo. Como se pode ver no documentário LunasCativas , o disparador que deu origem a esses textos foi o poema Eu fui... de Luis Cernuda, que disponibilizamos também no final desta postagem. Os poemas de Liliana Cabrera e Lidia Rios são o resultado da proposta de que cada participante da oficina dirigida por María Medrano escrevesse seu próprio “eu fui”. O poema de María Ferreyra corresponde a uma variação da proposta anterior: já não se tratava de escrever a partir do que sugere a frase “eu fui”, mas sim da sua reformulação no sentido oposto: “não fui eu ”.