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Mostrando postagens de 2019

Três poemas da antologia "Sarau Asas Abertas: Mulheres Poetas: Penitenciária Feminina da Capital"

O livro Sarau[1] Asas Abertas: Mulheres Poetas: Penitenciária Feminina da Capital é uma antologia de textos literários em diferentes línguas escritos durante os três anos em que o Sarau Asas Abertas[2] vem sendo feito na Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo.

Eu Fui: três reescrituras, um disparador

Como complemento da entrada anterior, compartilhamos três poemas escritos por María Ferreyra, Lidia Rios e Liliana Cabrera[1], poetas que passaram pelas oficinas de YoNoFui em Ezeiza e que hoje em dia, estando em liberdade, continuam escrevendo. Como se pode ver no documentário LunasCativas , o disparador que deu origem a esses textos foi o poema Eu fui... de Luis Cernuda, que disponibilizamos também no   final desta postagem. Os poemas de Liliana Cabrera e Lidia Rios são o resultado da proposta de que cada participante da oficina dirigida por María Medrano escrevesse seu próprio “eu fui”. O poema de María Ferreyra corresponde a uma variação da proposta anterior: já não se tratava de escrever a partir do que sugere a frase “eu fui”, mas sim da sua reformulação no sentido oposto: “não fui  eu ”.

Documentário Luas Cativas legendado para o português

Lunas Cautivas: história de poetas presas é um documentário da diretora argentina Marcia Paradiso, realizado em 2011, que disponibilizamos aqui com sua autorização expressa. As legendas em português foram realizadas pelo Laboratório de Tradução da UNILA , em 2016. Atualização de 1 de novembro de 2020 O documentário Luas Cativas  entrou no catálogo da plataforma VOD Mujeres en Cine , por esse motivo não estará mais disponível no Youtube. Se você quiser assistir o documentário com legendas em português, para fins acadêmicos ou para usar em atividades em prisões, pode nos escrever que pediremos a autorização da diretora Marcia Paradiso ou pode entrar em contato diretamente com ela. Nosso e-mail: mario.torres@unila.edu.br ; email de Marcia Paradiso: marciaparadiso@yahoo.com.ar 

Para todas nós, por María Medrano

Nota preliminar. Começamos com um texto de María Medrano por dois motivos: o primeiro é que o trabalho de María, e do coletivo YoNoFui , nas prisões de Buenos Aires teve um impacto significativo em “Direito à poesia” , um dos projetos de extensão da Unila do qual participam xs autorxs deste blog. O segundo é que o texto ilustra muito bem o valor epistemológico da prisão. A prisão nos faz ver coisas que não vemos de outros lugares de enunciação, obrigando-nos a redefinir e repensar alguns problemas. “Para todas nós” fala do potencial mobilizador de pensamentos e ações das pessoas privadas de liberdade. YoNoFui surgiu das oficinas de poesia que, a partir de 2002, María começou a dar às mulheres presas na Penitenciária de Ezeiza. Atualmente esse coletivo trabalha em projetos artísticos e produtivos dentro das prisões femininas, e fora, quando elas recuperam sua liberdade. No link a seguir é possível acessar ao texto original em espanhol: https://www.pagina12.com.ar/100509-...