A prisão como lugar de conhecimento, como lugar de potência criativa. A prisão como um espaço a partir do qual pensar e abrir fendas nos muros que aprisionam e asfixiam quem se encontra tanto de um lado das grades como do outro. Esse espaço onde se atira o que deve ficar de fora -outra das tantas formas do quarto de despejo- é também um lugar para imaginar foras.
Mapa html
Epígrafe del mapa
Acima apresentamos um mapeamento alguns dos diversos projetos artísticos que desenvolvem atividades nos cárceres d'América Latina.
Cada projeto está assinalado com um 🕮 e as homenagens com uma ★. Para ampliar a região clique ➕ e para diminuir clique ➖
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Três poemas da antologia "Sarau Asas Abertas: Mulheres Poetas: Penitenciária Feminina da Capital"
Eu Fui: três reescrituras, um disparador
Como complemento da entrada anterior, compartilhamos três
poemas escritos por María Ferreyra, Lidia Rios e Liliana Cabrera[1], poetas que
passaram pelas oficinas de YoNoFui em Ezeiza e que hoje em dia, estando em
liberdade, continuam escrevendo. Como se pode ver no documentário LunasCativas, o disparador que deu origem a esses textos foi o poema Eu fui... de
Luis Cernuda, que disponibilizamos também no
final desta postagem. Os poemas de Liliana Cabrera e Lidia Rios são o
resultado da proposta de que cada participante da oficina dirigida por María
Medrano escrevesse seu próprio “eu fui”. O poema de María Ferreyra corresponde
a uma variação da proposta anterior: já não se tratava de escrever a partir do
que sugere a frase “eu fui”, mas sim da sua reformulação no sentido oposto: “não fui eu”.
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