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Acima apresentamos um mapeamento alguns dos diversos projetos artísticos que desenvolvem atividades nos cárceres d'América Latina. Cada projeto está assinalado com um 🕮 e as homenagens com uma ★. Para ampliar a região clique ➕ e para diminuir clique ➖

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Manifesto Coletiva Pájarx entre Púas (Pássares Entre Farpas)

    

    Apresentamos o Manifesto da Coletiva Pájarx entre Púas (Pássares Entre Farpas), comunidade sororal abolicionista, com sede no Chile, conformada por mulheres e dissidências, pessoas encarceradas, ex-carceradas, artistas e ativistas feministas." Além disso, compartilhamos um vídeo de apresentação em que aparecem imagens de algumas das atividades artístico-pedagógicas desenvolvidas pela Coletiva.


Manifesto Coletiva Pássares Entre Farpas

    Somos uma Fundação e Coletiva Transdisciplinar - Feminista que trabalha vinculando presídios e bairros, a partir da Pedagogia, do Corpo, da Arte e da Memória. Nosso principal objetivo é construir uma Comunidade Sororal de mulheres e dissidências, pessoas encarceradas, ex-carceradas, artistas, ativistas feministas e comunidades familiares, que permita tecer redes de contenção e de criação e bem como novas oportunidades para construir juntas uma sociedade mais justa.


    A partir da pesquisa/ação nos interessa gerar conteúdo crítico com um pertencimento territorial e feminista que visualize as condições de desigualdade, levando-as à cena através da criação de obras e imagens que nos permitam visualizar outra realidade possível. 


    Nossa metodologia somática/dialógica se baseia na ligação individual e coletiva, vinculando corpo-arte a contextos socioculturais e a processos identitários para mobilizar uma memória coletiva que intervém nas ruas e prisões, denunciando as injustiças.


NOSSO MANIFESTO E GRITO DE LUTA:


    Nesse momento, dentro do Complexo Penitenciário Feminino de Valparaíso, encontram-se mais de 130 mulheres privadas de liberdade! Elas são obrigadas a suportar as más condições e os maus-tratos psicológicos que ocorrem dentro da prisão. 


    Desse total, 69% das mulheres foram presas por pequenos delitos, 66% ainda não terminaram o ensino médio e 95% são mães.


    Isso significa que a grande maioria delas teve de se expor a situações muito perigosas para conseguir alimentos tanto para elas quanto para as suas famílias. Além disso, uma grande parte dessas companheiras foi parar na prisão devido à coação de seus parceiros ou familiares.


    Isso só nos diz que o cárcere é um sintoma do sistema patriarcal, desigual e castigador!


    A prisão é o reflexo de uma sociedade que produz riqueza, mas encarcera as pessoas pobres, sem se preocupar em proporcionar uma vida digna e livre de violências para todes.


NÃO ESTAMOS TODAS, FALTAM AS PRESAS!


ESTAMOS PRESAS, NÃO ESTAMOS MORTAS!



Assista o vídeo de apresentação da coletiva:


(Ative as legendas em português!)


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